quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Carta da Terra


Séculos atrás era extremamente raro as pessoas ouvirem falar sobre preocupações com o meio ambiente, só se escutava sobre maquinários, desenvolvimento, progresso, indústria, comércio. O problema é que tudo isso foi se acumulando logo após a revolução industrial, as indústrias não se preocupavam com a sustentabilidade ambiental, apenas com a sustentabilidade da empresa. Com essa velocidade toda de desenvolvimento foram feitos vários gráficos que representam aumentos significativos na quantidade de poluentes emitidos de tempos pra cá.


Hoje já é diferente. Foram feitas diversas leis em vários países para reduzir o número de poluentes na atmosfera, principalmente os óxidos de carbono, nitrogênio e enxofre. Desodorantes não contêm mais os famosos CFC, nem refrigeradores ou ar condicionados. Parece que estamos fazendo muito, mas não é o suficiente para equilibrar com todo o descuido ambiental já gerado durante décadas. Mesmo com várias empresas cooperando ainda podemos observar alguns que desrespeitam as leis de emissão e outros que fazem queimadas, além da população em geral que n se preocupa.


Mas poluição não é só ligado ao aquecimento global e emissão de gases. Outro grande problema mundial é o absurdo descuidado com o lixo doméstico que já está ocupando muito espaço em nossas vidas. Entopem bueiros, contaminam o solo, a água e até o ar para os que são carbonizados. Muitas pessoas não se importam com os dejetos que produzem, assim, sem saber o mal que estão causando ao planeta. O lixo é descartado em terrenos baldios e fica décadas poluindo o ambiente, até séculos alguns.


O planeta precisa urgentemente da conscientização de todos, todos como um só, uma junção de forças que podem salvar-nos da destruição. Nosso planeta é nosso lar, nossa família estamos destruindo, nossa casa está em mau estado, precisamos de poder político, científico e principalmente apoio populacional.


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Resultado da pesquisa de campo em Porto Alegre

Infelizmente todo o grupo do "Desenvolvimento e meio ambiente" acabou ficando em Porto Alegre, de maneira que nossa pesquisa de campo se reduziu à população local. Abaixo seguem os resultados da pesquisa, que logo após serão comentados:

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Pergunta 1 - Você, ao comprar um produto, se importa em escolher o que seja menos poluente?

Pergunta 2 - Você deixaria de consumir de uma empresa que produza algo extremamente bom se ela causasse muito dano ao meio ambiente?

Pergunta 3 - Se você tiver que reduzir a qualidade de sua vida para trocar seus produtos por outros que fossem 100% "verdes", você o faria?

Pergunta 4 - Você conduz a sua vida e seus hábitos visando a não-poluição?

Pergunta 5 - Você acredita que a situação meio ambiental atualmente está crítica ou não?



Resultados:  (Amostra: 30 entrevistados)



        Pergunta 1             Pergunta 2         Pergunta 3        Pergunta 4           Pergunta 5

Sim         3                            13                     11                     2                         26
Não       27                          17                     19                     28                        4


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Agora iremos explicar o objetivo e o significado de cada pergunta realizada.

Pergunta 1: Numa situação em que você tenha como opção escolher entre dois ou mais detergentes por exemplo, você se preocupa em comprar o menos poluente ou compra o mais barato ou de melhor fama?
Pergunta 2: Se o desodorante que você sempre compra e acha maravilhoso, se revele o mais poluente de todos os desodorantes, você deixaria de usá-lo?
Pergunta 3: Se você pudesse trocar uma lâmpada, geladeira, televisão, etc. extremamaente eficiente por outras não tão eficientes mas que fossem 100% não poluentes, você reduziria sua qualidade de vida?
Pergunta 4: Praticamente tudo em sua casa e em seu dia-a-dia é feito e utilizado sempre pensando no bem do meio ambiente?
Pergunta 5: Você acha que é verdade a situação de problemas ambientais apresentada por todos atualmente, ou você acha que é só mais uma moda ou técnica de marketing?

Como nós pudemos observar analisando o gráfico e os resultados, as pessoas na maioria não tem como um de seus objetivos de vida, ou no mínimo o "hobbie" de fazer sua parte pelo meio ambiente, e o engraçado é que quase todas elas concordam que estamos vivendo uma situação extremamente delicada e que merece atenção para que não acabe os recursos naturais, o habitat de vários animais, etc. Então acho que a base para tentarmos resolver o problema não é conscientizar as pessoas, pois elas já têm consciência do que fazer, têm os recursos e sabem como fazer, só não têm vontade, pois por mais que saibam a gravidade da situação, na hora de tomar as atitudes que fazem a diferença, têm preguiça.
A pesquisa foi feita com 30 pessoas na cidade de Porto Alegre, 10 pessoas por integrante do grupo, os quais aplicaram as 5 perguntas aos entrevistados e após adquirir os dados, o grupo se reuniu para discutir o significado dos resultados e montar o gráfico do trabalho. Temos certeza que o objetivo de aplicar uma entrevista sobre o tema do projeto para podermos analisar o reflexo dos resultados na realidade foi completada com êxito, pois os resultados obtidos só afirmam tudo o que se tem suposto sobre o pensamento e a consciência ambiental das pessoas. Obviamente que com o resultado que tivemos não poderíamos esperar que o mundo estivesse de outra forma, afinal são poquíssimas as pessoas que realmente tomam uma atitude para tentar melhorar a situação e não ficam apenas falando e concordando com o que já ouvimos há anos.

As consequencias já aparecem...

Todos os cidadãos de Porto Alegre e de outras várias partes do Brasil, estão podendo vivenciar de maneira direta as consequencias que a falta de responsabilidade para com o meio ambiente está causando aqui, na nossa frente. Neste último mês de novembro, a quantidade de dias que ocorrem chuvas extremamente violentas foi muito alta. Quase todos os dias, em algum horário chovia de maneira catastrófica como nós pudemos ver em quase todos os noticiários, mostrando inúmeras cidades alagadas, rios com até 11 metros acima de seu nível normal, pessoas desabrigadas, arvores caindo, construções desabando, etc. Quando, em qualquer outro momento da história, estes fatos foram tão recorrentes e tão intensos? Quando em Porto Alegre (uma cidade que segundo cientistas e meteorologistas é um lugar que deveriam ocorrer poquíssimas catástrofes naturais como estas) choveu durante tantos dias seguidos tão forte? Em que momento rios subiram até 11 metros acima de seu nível? Será que tivemos um inoportuno azar no mês de novembro, ou será que isso está ocorrendo pelos desiquilibrios da natureza, causado por este nível crítico de poluição que estamos produzindo? Será que este desespero que está se abatando sobre milhares de cidades no Brasil e obviamente em vários outros lugares do mundo será suficiente para alguma empresa repensar sobre sua participação nisso? Ou será que precisaremos nos tornar a nova Atlântida da história, que só recebeu atenção após submersa?

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Os menores são os heróis

O grupo estudou os países que tiveram uma queda nos níveis de emissão de carbono nos últimos dois anos, e os países que aumentaram suas taxas de emissão. Para que todos possam ver a situação "estranha" que está formada atualmente nós iremos colocar aqui os países que reduziram suas emissões:

Bahamas
Haiti
República Dominicana
Dominica
El Salvador
Panamá
Colômbia
Guiana
Bolívia
Noruega
Portugal
Papua Nova-guiné
Timor-Leste

Existem ainda vários outros países que reduziram suas emissões de carbono, os quais não precisam ser citados pois a idéia principal já pode ser apresentada. Se todos observarem bem, estes países são todos extremamente pequenos, não muito industrializados, com exceção de Portugal, quase todos muito pobres também. Então reduzir a emissão de gases nestes países acaba se tornando nulo enquanto Estados Unidos, Rússia, Japão, China, França, entre outros países altamente industrializados aumentam de maneira desproporcional as suas emissões. É muito cômodo para os "grandes governos", cobrarem de pequenos países que reduzam suas emissões de carbono, as quais já não faziam muita diferença por serem extremamente pequenas. Enquanto apareçem como os "mocinhos" a favor da natureza, estes "grandes países" poluem dia e noite e sem dúvida alguma são a causa de o mundo estar como está hoje. É muito respeitável a atitude destes países, que fazem suas partes mesmo sendo pequenos e pouco conhecidos, mas infelizmente em âmbito mundial, as grandes potências é que deveriam tomar essa nobre atitude. Porém, os conceitos de ética para tais países são iguais à quantidade de dinheiro que ganharão, indepedente do que for necessário para isso ocorrer e é preciso que algum governante de um destes países tome uma atitude, ou será que exigir ética na política é querer demais?

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A Embrapa, instituição brasileira que visa exatamente o tema do grupo, mas com enfoque na agricultura brasileira, tentando conciliar o desenvolvimento de novas tecnologias agrárias com a sustentabilidade da agricultura, visando sempre a preservação de recursos naturais. Esta instituição é um exemplo para qualquer empresa, pois trabalha em 18 tipos de áreas de pesquisa diferentes, os quais todos tem o objetivo de estabelecer novos meios de aproveitamento e biossegurança. Para os interessados, todos os dados aqui apresentados podem ser conferidos no próprio site da Embrapa:

http://www.cnpma.embrapa.br/

Uma das coisas que mais nos chamou a atenção, foi de que a Embrapa possui 100% de transparência, mostrando em seu site seu banco de dados, os softwares usados para suas pesquisas e uma página apenas para o SAC (Serviço de Atendimento ao cidadão). Para alguns pode parecer o mínimo que uma empresa/instituição tenha de fazer para com os seus clientes, porém todos sabemos que nem sempre as coisas ocorrem desta maneira.

Curiosidade: A embrapa ajuda e contribui para o projeto "Fome Zero", implatando pelo governo do atual presidente Lula que ajuda milhares de brasileiro para poderem superar o problema da fome, que ainda é um fator preocupante na sociedade brasileira, além desta, voltadas apenas para a gestão ambiental, a Embrapa possuí 49 ações no balanço social, as quais vão desde Educação sócio-ambiental até a redução de impactos ambientais e melhoria do meio ambiente.
O grupo irá apresentar agora as empresas de tecnologia menos poluentes do mundo:

1. Nokia

2. Samsung
3. Toshiba
4. Sony Ericsson
5. LG
6. FSC
7. Sony
8. Motorola
9. Panasonic
10. Sharp


Esta lista foi feita pelo Green Peace em novembro de 2008, para os interessados mais detalhes podem ser acompanhados no site "www.osdezmais.com". É importante sabermos que empresas de desenvolvimento tecnológico se importam também com o meio ambiente, afinal estas são as que mais devem desenvolver meios de redução de poluição, afinal são as que tem melhores condições e conhecimento sobre tecnologias que podem ajudar o planeta. Em contrapartidade deve-se também obvservar as empresas que poluem intensamente sem tentar reduzir suas emissões, como Microsoft, Nintendo, Apple, Lenovo, HP, entre outras. O engraçado é que a Microsoft, é a empresa mais rica do mundo atualmente, com uma verba de 64 bilhões de dólares. Será que com uma pequena parcela dessa quantia nada poderia ser melhorado? Afinal empresas que mesmo com alto poder de capital como a nokia, tem muito menos renda e ainda assim investem em tecnologias "mais verdes", enquanto outras, mesmo sendo as mais ricas do mundo acabam usando seu dinheiro apenas para manter o nível de produção e aumentar seu incalculável retorno financeiro. Infelizmente a mídia mostra apenas as propagandas com computadores  novinhos e famílias felizes ao adquirir tal produto, esquecendo que uma empresa com a renda de 21 países pobres está em segundo lugar das mais poluentes do planeta. Então o grupo SDA aconselha a todos, que se informem sobre e as empresas e sobre os produtos que adquirem. Nós sabemos que o consumismo as vezes fala mais alto ao ver um aparelho novo por exemplo, mas se fizermos um esforço, podemos nos imaginar daqui a 20 anos respirando um ar poluído em cidades tomadas por fumaças cinzas, tudo para poder deixar aquele aparelho brilhante e a prova d'água. ;)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Os agentes poluidores menos conhecidos...

Para muitas pessoas, a visão de poluição é apenas a de fábricas emitindo CO² por suas chamines, queimadas de florestas, acúmulos de lixo, etc. As visões mais clássicas e recorrentes de poluição que tem sido mostradas através do tempo. Porém, neste tópico iremos focar em dois fatores pouco divulgados.
Infelizmente um deles é inevitável pois é causado de forma natural e sem envolvimento do homem, que é a flatulência bovina. Até soa engraçado num primeiro momento, mas se fotos de satélite fossem tiradas à noite registrando taxas de emissão de carbono, os campos de criação de gado com certeza teriam uma taxa bem elevada e significativa. Obviamente que, em tempos passados, isso não fazia quase diferença nenhuma, pois era um dos únicos fatores de emissão de gases do efeito estufa, porém atualmente, este fator junto com todos os outros já citados, acaba se tornando mais um problema, que evidentemente não deve se tornar o foco dos ambientalistas, pois o mundo está deste jeito atualmente não por gases de animais, e sim pela falta de responsabilidade que o homem tem ao praticar seus atos. E o segundo fator, este sim que pode ser prevenido e evitado, é sobre o envio de spams pela world wide web, famosa internet. Segundo alguns dados publicados pela revista Veja, e pela revista Info (pesquisa feita pela empresa McAfee) a emissão de spams desde 2005, é de mais ou menos 3 trilhões de spams por ano, o que é equivalente à poluição causada por 3,1 milhões de veículos. A energia gasta para o envio destas mensagens (33 bilhões kilowatts-hora por ano), seria suficiente para abastecer 2,4 milhões de casas com energia elétrica. Segundo a empresa, este gasto se dá pelo usuário ficar em frente ao computador escolhendo quais mensagens são relevantes e quais não são, e assim consumindo uma alta quantidade de energia para excluir e selecionar as pesadas mensagens indesejadas. A solução simples e grátis oferecida para os internautas é que usem filtros anti-spams, vários dos quais podem ser "baixados" gratuitamente, e que economizam mais ou menos 135 bilhões kilowatts-hora, o equivalente a retirar 13 milhões de carros das ruas por ano. Para os leigos no assunto, spam é um tipo de e-mail que serve únicamente para oferecer produtos ou apresentar campanhas publicitárias por meio digital. Praticamente todas as pessoas que possuem uma conta de e-mail já receberam um spam, e é para essas que vai a dica de adquirir um anti-spam para ajudar esta tentativa de diminuir o gasto de energia. Com certeza existem muitos meios para se fazer publicidade sem ter que gastar tanta energia, cabe as empresas se concientizarem disso e começarem a mudar seus meios de fazer propaganda, e felizmente, quanto à isso, todos podemos ajudar em nossa casa e sem custo algum.